Jorge Moniz
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Sobre "Deambulações"... 

ANTENA 2:  «O Cd Deambulações, de Jorge Moniz, merece 4 estrelas, num máximo de 5...»  José Duarte

BODYSPACE: https://bodyspace.net/discos/1725-deambulacoes/ 
Em boas companhias, o baterista Jorge Moniz procura o seu "swing" ao sol. Jorge Moniz será ainda uma figura pouco conhecida no jazz português, mas vem desempenhando um importante papel na função de pedagogo – como professor e director pedagógico da Escola de Jazz do Barreiro, da qual é um dos fundadores. Moniz vem também mantendo em paralelo uma interessante carreira de baterista, mas até agora este seu lado estava um pouco escondido, fruto do pouco investimento na sua própria música. Até agora, que chegou finalmente a hora de Moniz mostrar os seus dotes musicais, chegou a hora de deixar o seu lugar à sombra, de procurar o seu lugar ao sol. Com este disco de estreia, Deambulações, Moniz mostra um irrepreensível bom gosto: no desenho dos temas, nos arranjos, na precisão das intervenções, na escolha dos parceiros musicais. 
Neste seu cartão de apresentação Moniz faz-se acompanhar por um alguns dos melhores músicos da actual cena do jazz português. O piano fica por conta do pianista Júlio Resende, que com o discos Da Alma e Assim Falava Jazzatustra passou de promessa a confirmação definitiva. A guitarra fica com o veterano Mário Delgado (já gravava qualquer coisa nova, que o excelente “Filactera” deixou saudades). E o contrabaixo fica com João Custódio, que já é uma certeza do jazz em Portugal. O disco conta ainda com dois convidados mais que especiais: Hugo Alves (trompete e fliscorne) e Carlos Barretto (contrabaixo) trazem a sua magia extra. 
O disco abre com um pastor a chamar o gado, ou melhor, os ovinos e caprinos. É uma recolha de Michel Giacometti, a partir da qual Moniz agarrou a base e sabiamente transformou, fazendo de uma tradição oral popular um sofisticado tema jazzístico. Tirando este trabalho de re-composição e um arranjo para o tema “La Fuente y la Campana”, do compositor catalão Federico Mompou, os restantes temas são todos originais de Moniz. Além de instrumentista exemplar - metódico, preciso, sólido, seguro - Moniz mostra-se também um compositor de bom nível. 
Individualmente, é impossível não destacar neste disco a presença da guitarra de Delgado que, apesar de sóbria, é sempre reconhecível nos seus deliciosos efeitos. Hugo Alves também brilha a grande altura, quer no segundo tema (belo trompete em “Arábico”), quer na última faixa, desta vez com o fliscorne, com o seu som cheio e redondo a brilhar e a fazer soar bem um tema que tem como título “Alburrica”. O piano de Resende opta aqui por uma postura discreta, eficaz e sem exibicionismos, e Custódio agarra o lugar com força. O veterano Moniz tem aqui o exemplo de que nunca é tarde para arrancar para uma carreira que, a partir de agora, só pode trazer coisas boas. O jazz português acaba de ganhar um bom baterista e compositor. NUNO CATARINO

SITE 6/4:
(https://sites.google.com/site/jazz6por4/4-abr-2010/jorge-moniz-deambulacoes)

"Deambulações" é perceptivelmente o resultado da elaborada concepção musical de Jorge Moniz e do extremo cuidado com que esta foi colocada em prática pelo grupo de músicos convidados pelo seu autor. O material composto ou escolhido por Moniz oferece uma boa rampa de lançamento para a fluida imaginação dos dois principais solistas de serviço (o guitarrista Mário Delgado e o pianista Júlio Resende), eficazmente suportados pelos contrabaixistas (João Custódio ou Carlos Barretto) e pela bateria do próprio líder. É difícil, logo no arraque, ficar indiferente ao trabalho de harmonização do cante alentejano recolhido pelo etnólogo Michel Giacometti e ao modo como o próprio cante é integrado na composição a que deu origem. Mário Delgado está excelente não apenas em matéria de improvisação – escute-se com a merecida atenção o seu solo em "La Fuente e La Campana", de Federico Mompou –, mas também, como lhe é hábito, no domínio das texturas que tece com a sua guitarra, o que se manifesta de forma mais destacada na forma como trata de enriquecer a improvisação do pianista em "Em Viagem". Paulo Barbosa 

“Deambulações” começa de uma forma magnífica com o piano crescendo sobre uma recolha do etnógrafo corso Michel Giacometti, introduzindo o resto da banda. E “Deambulações” é um nome apropriado para um disco que contraditoriamente procura a identidade num meritório olhar para o exterior e que busca a inspiração em paisagens estranhas ao Jazz, embora com resultados desiguais.  
O “Arábico” que me parece ser um “cover” de um velho tema pop tem o seu melhor no trompete rude de Hugo Alves, enquanto o “funky” “Hora de Ponta” está excessivamente colado a Carlos Bica – Trio Azul (e até Delgado soa “à Frank Mobus”), “La Fuente Y La Campana” com Júlio Resende na melódica é uma interpretação muito bonita mas algo reverente de uma composição de Federico Mompou e outros temas estão marcados por aquela melancolia muito lusa, onde aqui e ali assomam momentos realmente inspirados.  
“Deambulações” não se fica pois pelo Jazz, o que até é saudável e invulgar no panorama Jazz nacional, ao mesmo tempo que é claramente um disco feito por excelentes músicos, mas que uma excessiva contenção impede de voar, ao mesmo tempo que a assumida intenção do autor de vaguear sobre diferentes paisagens lhe retira unidade. Contenção também na recriação e na escrita num disco onde o compositor (e o líder) sabe o que quer e aparenta ter encontrado o caminho, mas que o percorre timidamente. É muito provável que “Deambulações” soe mais forte e convicto ao vivo e que este mesmo reportório tenha muito a revelar. Assim Jorge Moniz se detenha nos pormenores e introduza alguma subtileza nos arranjos e assim os músicos ousem soltar-se. Enfim, apesar das minhas observações, este é um disco que realmente me tem dado bastante prazer ouvir e que é uma promessa segura de que alguma coisa se está a passar no Jazz português. LEONEL SANTOS

CORREIO DA MANHÃ (Jan 2010)
Após vários anos a remeter-se à condição de “sideman”, o baterista Jorge Moniz decidiu por fim dar um passo em frente e assumir-se como líder da sua própria formação. Neste registo, o músico barreirense incorpora referências múltiplas, que se espraiam do jazz à música tradicional portuguesa, com passagem pelo rock e pelas sonoridades vindas das margens do Mediterrâneo. Consubstancia a sua visão musical com três músicos com diferentes experiências: o versátil guitarrista Mário Delgado, o pianista Júlio Resende e o contrabaixista João Custódio. Realce para “Tralhoada”, peça que resultou da harmonização de um cântico de trabalho rural recolhido por Michel Giacometti, e para “La Fuente Y La Campana”, original de Federico Mompou, que Moniz trabalhou de forma notável. “Alburrica”, onde se escuta o fliscórnio elegante do convidado Hugo Alves, é outro dos píncaros. Uma estreia muito conseguida a levantar a fasquia para outros voos. António Branco 
“Acompanhado de alguns dos nomes mais sonantes da cena musical portuguesa, Jorge Moniz apresenta o seu primeiro álbum em nome próprio. E o resultado não poderia ser outro que não um disco onde explana toda a sua musicalidade e saber.” ALEXANDRE TALHINHAS



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